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O Júri e a Perícia

O Júri e a Perícia foi um projeto universitário de extensão do Curso de Biomedicina criado no dia 20/11/2011 pelo Professor Alfredo de Carvalho Maio Filho, conhecido como Alfredo Maio, na Universidade Castelo Branco.

O professor Alfredo Maio percebeu uma demanda muito grande de alunos querendo saber sobre estágios na área de perícia criminal e de como conseguir seguir essa área.

Alfredo Maio além de Professor Universitário era Médico e trabalhava como Perito Legista na Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro e sabia que estágio na polícia era muito complicado devido a necessidade de sigilo das provas e também da periculosidade inerente a profissão, ainda mais se tratando da Cidade do Rio de Janeiro.

Os alunos neste período estavam vivendo a febre provocada pelo Programa americano CSI que dava grande visibilidade a perícia criminal porém com foco de entretenimento e não de educação o que mexia no emocional dos alunos o que distorcia um pouco a realidade da profissão e as dificuldades inerentes a ela.

Baseado neste cenário o professor resolveu criar um ambiente em que os alunos pudessem interagir de forma o mais próximo da realidade possível e que pudessem entender mais a fundo o que seria a vida de um perito criminal o mais próximo da realidade possível.

O Júri e a Perícia

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“Aqui você pode ser quem você quer ser, uma empresa focada no que há de melhor em você.”

alfredo maio

Alfredo Maio

O Júei e a Perícia - Alfredo Maio

Alfredo então utilizou a ferramenta das artes cênicas para que os alunos pudessem vivenciar o que seria ser perito, quais as variáveis importantes, como eram as interações com os profissionais envolvidos e perceber a demanda social e a repercussão dessa profissão na vida das pessoas.

Alfredo pensou como vou fazer isso? e descobriu que a melhor forma seria o envolvimento por completo dos alunos tanto no aprendizado intelectual quanto no envolvimento emocional.

Diante da situação algumas perguntas teriam que ser respondidas:

Qual o crime a ser escolhido?

O crime de homicídios foi escolhido tendo em vista que o mesmo provoca no público o fascínio investigativo e a sede de vingança, o primeiro desperta a curiosidade do público (elemento primordial para o aprendizado), e o segundo promove o resgate dos valores individuais do público fazendo com que o mesmo assuma a responsabilidade de determinar o destino de um semelhante através do tribunal do Júri.

Qual o enfoque que será dado na abordagem do crime? Pericial? Jurídico?

Nada melhor do que a realidade tendo em vista que as coisas acontecem de forma aleatória com a interação das pessoas e não são separadas como na forma que estudamos. Desta forma não há como dividir a vida mas sim como interpretá-la no seu todo, no seu conjunto, sendo assim o autor determinou que todos os aspectos seriam abordados de forma igual sem um peso maior pra um ou pra outro. O crime era abordado tanto no aspecto jurídico quanto pericial e as circunstâncias e interesses envolvidos naquela trama sempre abordavam assunto de valor social, ético e moral.

Como impactar os alunos e o público com envolvimento emocional?

O impacto emocional de um julgamento em pontos de vistas e opiniões tendem a divergir de forma a convencer o público sobre a inocência ou a culpa do réu isso provoca no público a identificação com algum personagem ou com circunstância que possa ter passado na vida chocando a realidade de cada um com o que está se vendo no julgamento para no final ter que se posicionar sobre o destino de um réu, só que dessa vez, com a certeza que após seu julgamento saberá o que realmente aconteceu. O choque entre os ovos de sua existência e o que está passando na sua frente, a responsabilidade de sua decisão, e no final, assistir a vida das pessoas na sua intimidade é a parte mais importante, na qual ele percebe que o que a justiça apresenta é um corte bem enviesado da realidade que nada mais faz que buscar a defesa ou a acusação de um réu (um ser humano) que está tendo toda a sua história questionada e exposta a pessoas que nunca sentiram a realidade do seu viver na pele de quem cometeu ou não um ato ilícito condenado na sociedade.

Como permitir que os alunos da universidade interajam uns com os outros de forma o mais próximo do real?

Os alunos eram os protagonistas tanto na fase de preparação onde cada um contribuía com alguma habilidade (cenografia, fotografia, organização, força de trabalho na produção dos detalhes de arte, iluminação, computação, atuação cênica, tocando um instrumento, dança, poesia, etc) e aprendia uma ciência híbrida em que o direito é auxiliado por diversas áreas do conhecimento através da perícia, da psicologia investigativa entre outros.

Como criar um ambiente para que os alunos possam trabalhar no desenvolvimento de suas habilidades para que possam vislumbrar um futuro melhor em sua vida profissional?

A realização de um projeto educacional e de arte demanda a união de diversas habilidades como planejar e executar e dentro destas duas necessidades a execução de diversas atividades como comprar material, organizar orçamento, atuar na peça de teatro, control e planejamento de iluminação, e ntre as diversas atividades necessárias para o adequada execução do projeto determina a necessidade de pessoas com diferentes habilidades o que provoca o senso de atividade em grupo e uma força de trabalho que tem um início um meio e um fim.

Qual foi o formato final?

O projeto inicialmente abrangia duas etapas um julgamento no modelo do tribunal do Júri no qual a plateia dava o Veredicto final do réu, e depois uma peça de teatro que mostrava a verdade dos fatos, ou seja, o que realmente aconteceu. Esse modelo foi utilizado no episódio “O Bafo” que foi realizado no anfiteatro da UCB no dia …/11/2012. O professor Alfredo Maio ficou impressionado com a quantidade de dúvidas que foram geradas no público após o final do evento e assim criou uma terceira etapa a qual chamou de mesa científica que continha como componentes profissionais das áreas jurídicas e humana envolvidos na trama, com isso determinou uma maior aproximação entre  ficção e a realidade. Esse modelo foi implantado no evento de 2013 no episódio “Raízes”.

O projeto foi executado em:

2012 – Universidade Castelo Branco  – Episódio “O Bafo”; (53 Participantes)

2013 – Universidade Castelo Branco e IBMR – Episódio “Raízes”; (78 Participantes)

2014 – Universidade castelo Branco – Episódio “Segredos” (178 Participantes)

2015 – Episódio “Traços” foi escrito mas não foi executado.

2017 – Criação da Empresa o Júri e a Perícia;

2017 – Apresentação de peça no evento IV seminário de Gestão do Conhecimento do PMI 

2017 – Clube de Engenharia – Evento Simpósio de Homicídios – Episódio “Segredos”

2018 – Diversos cursos na área Forense

2019 – Início da fase audiovisual – em 10/07/2019 a reunião para início da série O Júri e a Perícia.

Como o projeto foi financiado?

O projeto foi financiado com recursos próprios do Professor Alfredo Maio.

Qual nosso DNA? Nossa origem?

Qual nosso DNA? Nossa origem?

Como você pode ler no resumo da nossa história nossa origem pode ser resumida em um espaço onde as pessoas se reúnem com um objetivo em comum onde todos possam contribuir e desenvolver suas habilidades quer sejam acadêmicas, artísticas ou técnicas de forma que desenvolvam seu autoconhecimento, dividam suas experiências com outras pessoas sem preconceito de religião, sexualidade ou cor. Surgimos da união de diferentes e produzimos um projeto no qual percebemos a contribuição de cada um.

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